terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Passagem de ano = fogo de artificio!



Não consigo perceber a associação de passagem de ano e fogo de artificio!
Efeitos comemorativos! ok, mas é uma comemoração à vista, que a satisfaz durante uns minutos e por acaso tem um custo relativamente elevado! Entendo que quem o produza comemore, pois claro, época alta em fogos de artificio!
Então quando comemorarmos o meu aniversário também vamos assistir a uns minutos de fogo de artificio?!?
Não fazia mais sentido ( qual sentido?, que questão!) comemorar de uma forma mais 'pessoal', àqueles que contribuíram em mais um ano e que queremos que continuem a contribuir?! Juntar os amigos, e todas aquelas pessoas que gostamos, que nos são importantes e comemorar com eles, saudá-los, brindar com eles....

Vamos todos fazer isso, mas aguardamos ansiosamente pela meia noite,quando muda o ano e começa o fogo de artificio!

Eu até não desgosto do fogo de artificio, é giro, enche-me a vista, mas.....para que raio serve?!

( isto tudo, porque ao se falar num local para a passagem de ano, alguém diz : ' lá há fogo de artificio, não há?! Já há em todo o lado, nem é fim de ano sem fogo de artificio!)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

rumores

hoje alguem me disse para fazer cuidado com eles, é que pelo que me contaram eles andam por ai, sao imortais. sao sete e andam aos pares....

será isto verdade?

vou investigar nos proximos dias!!


Bernardino

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

No intrínseco da noite

A noite já ia a meio, e a chuva caia, ouvia-se o som das gotas de água vindas do céu que caiam nos telhados e nos caleiros que rodeavam o local. Sentia gente a conversar, outros a rir, e eu estava a tentar estudar. Mas o meu cérebro estava perturbado, e, de cigarro na mão o estudo começava a parar e o pensamento a afastar-se cada vez mais. Fazia imenso frio naquela noite de chuva intensa, e na solidão da noite, aquela solidão que já não estava habituado fazia-me vir a mim e sentir na pele a pressão e responsabilidade que tinha entre ombros. A vida fascinava-me, mas em momentos de pura ilusão. O objectivo seria um fascínio com lucidez, um fascínio inabalável e incontornável pela vida. Mas as dificuldades, preocupações e responsabilidades falavam tão alto que me esquecia do cigarro aceso que quase me queimava o dedo. Mais uma questão nascia para mim neste instante. Será que algum dia o fascínio da vida vai conseguir ultrapassar todos estes obstáculos? Será que algum dia conseguirei obter o fascínio que tanto anseio? Pois uma certeza tinha em mim, sem fascínio já mais conseguirei triunfar. Será que algum dia irei conseguir vencer? Mais uma questão que o meu cérebro penso pensante coloca no ar para tentar nas suas gavetas encontrar a resposta para eu me acalmar. E, no silêncio da solidão, uma música de fundo salta ao ouvido, e mais uma ve o meu pensamento tinha sido deslocado, tinha sido movido.
Já não consigo mais obter concentração
E assim, calmamente vou tentar filtrar o pensamento nesta cambada de questões que me dão a volta a cabeça por mais absurdo que pareça…



Bernardino

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Preguiça!





"Aversão ao trabalho
Sonolência cerebral
Morosidade física
Desperdício de energia..."


Arnold Gonçalves
A água é molhada, o sol brilha, a chuva cai de cima para baixo, a bola é redonda, o fogo queima, a água mata a sede, a estrada é irregular, a escola é complicada, as arvores crescem, os anos passam, o stress mata e a monotonia aumenta. Tudo isto é básico, mas a questão essencial é: qual o verdadeiro sentido da vida? Ou, será que a vida tem um verdadeiro sentido?

nao consigo responder a esta questão


Bernardino 

domingo, 13 de dezembro de 2009


"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
O que confesso não têm importância, pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto."

Fernando Pessoa

sábado, 12 de dezembro de 2009

um ganhar de forças

Passou tempo, muito tempo passou. Estava eu a caminhar naquela noite estranha que adveio daquele dia que tantas emoções me tinham proporcionado, eis que, Imediatamente de repente, subitamente dou conta de mim a pensar. Sinto-me mal, tenho um nó na garganta. Uma lágrima resvala-se pela minha face, o céu está sombrio, encoberto de nuvens negras por todo o lado, atrás esconde-se a lua. E é como a lua que eu naquele momento desejava estar. Escondido, secreto, oculto. Para meu maior desânimo sentia o mundo inteiro a espiar-me, a observar-me, a tentar condenar-me. É aqui que caio por terra, encosto-me a algo escuro e imperceptível, similar a um rochedo. Sinto-me fraco, sem se quer conseguir distinguir o certo do errado, sem se quer distinguir o que penso do fundo do meu motor de sobrevivência daquilo que com o sangue a aferventar-me pelas veias me vem a cabeça. Estou cabalmente confuso acerca de mim mesmo, quanto mais cogitar o outro. Abruptamente uma força vinda do desconhecido atinge-me de tal forma que me faz imperiosamente pensar no outro, pois, sem o outro nada é possível. E é aqui que sinto uma amotinação de tal tamanho que fecho os olhos com força, e quando os volto a abrir a lágrima já lá não está, o nó encobriu, e o céu aclarou, a lua brilhante em quarto minguante iluminava todo o céu, e, ao olhar ao alto, vinha em mim uma colossal esperança que me deu força para me levantar e o meu caminho continuar. Eis então, que acendo um cigarro e me ponho com entusiasmo e deliberação de novo a caminhar. A vida um dia vai acabar por me encantar.

Bernardino